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3 Sinais de que o seu trabalho te esgota ( e possíveis caminhos para sair disso)

 
A discussão sobre a Síndrome de Burnout permeia as redes sociais, revistas e encontros de 
negócios. A preocupação com a saúde mental e a discussão mais aberta sobre o tema são aspectos positivos da atualidade: o aumento da conscientização acontece quando os temas tabu são tratados com a devida abertura e responsabilidade.
 
A Síndrome de Burnout é também conhecida como Síndrome do esgotamento Profissional e foi denominada assim no início dos anos 70. É um distúrbio psíquico caracterizado por Herbert J. Freudenberger como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".
 
Mas mais do que discutir e ouvir sobre o tema, é necessário aprender a se observar. A ausência de atenção para consigo mesmo é um caminho rápido para o automatismo. Observar – sobretudo a si mesmo – demanda tempo e atenção. Tempo que quase sempre falta e atenção que é muito demandada pelo externo.
 
Tempo e atenção que vão, majoritariamente, para o trabalho. Servir é importante para a humanidade que habita cada ser. Instrumentalizar as nossas habilidades e talentos é essencial para a nossa autoestima, para a nossa manutenção material e para o nosso bem-estar. Trabalhar é essencial para que alguém se desenvolva como pessoa, aprenda a reconhecer os seus talentos e lidar com eles, além de se responsabilizar pelos seus feitos e pela sua sobrevivência.
 
Os problemas começam a surgir quando este trabalho é vivido com automatismo, quando a atenção excessiva ao externo faz com que observar a si mesmo pareça difícil demais e quase impossível de integrar às nossa funções.
 
Você se sente motivado em seu trabalho? As suas funções te inspiram? A criatividade flui livremente quando você instrumentaliza os seus saberes? Aperfeiçoar o que você faz te provoca estímulo?
 
Se a resposta for não para a maioria dessas perguntas, pare por um momento. Inspire.
Expire. Se observe.
 
Veja se:
 
1. O foco no trabalho te faz “esquecer” de outros problemas 
Durante o trabalho é comum você perder a noção do tempo. O seu foco no fazer e na produtividade é tão alto que é difícil prestar atenção em qualquer outra coisa que esteja acontecendo ao seu redor ou até mesmo dentro de você. Esquecer de comer ou de beber água já aconteceu. Os outros te percebem como alguém confiável e super comprometido com suas metas e planos. Você considera pensar e se dedicar tanto ao trabalho super recompensador: você ganha dinheiro, sucesso e admiração e perde a atenção ao que te “atrapalha”.
 
Nessa confortável máscara moram alguns problemas. A falta de atenção às suas próprias emoções pode te levar a escolhas profissionais lucrativas, mas talvez não tão conectadas ao que realmente importa para você. Já fez essa investigação? Quais são os seus valores realmente inegociáveis?
 
Ignorar os próprios sentimentos e questões te afasta de si mesmo e leva facilmente a exaustão. Você pode continuar a ter foco e produtividade. Na verdade, eles serão muito maiores se você estabelecer uma conexão profunda com os seus próprios sentimentos e necessidades. Ao reconhecê-los, servir se tornará um propósito e deixará de ser uma fuga para um território de aplausos e reconhecimento, mas esquecimento de si.
 
2. Você tem tido insônia ou excesso de sono
Dormir (ou acordar) se tornou, repentinamente ou gradualmente, uma tarefa árdua.
 
Ao deitar pensamentos encadeados e repetitivos passam pela sua mente: técnicas, métricas, clientes, ferramentas e projeções ocupam a sua mente e passam aceleradamente. Quando se deu conta já estava bem tarde e, talvez, até se culpou ou se arrependeu por pensar tanto. É que você já sabe que uma noite mal dormida gera muitos problemas no escritório.
 
Ou dormir até que é fácil, o problema é na hora de levantar. Preguiça, prostração e má vontade. Só de pensar em tudo que tem que fazer naquele dia já vem uma grande desmotivação. Você se sente estagnado e não vislumbra possibilidades para além desta sensação.
 
Os dois sintomas são extremos da mesma questão: a falta de presença nas atividades que você desempenha. É a entrega ao que fazemos que gera o movimento, o fluxo de ideias e a inovação. Somente realizando as suas atividades com presença – e entrega ao que está acontecendo naquele momento – é que você identifica o que deve ser melhorado e encontra disposição e motivação para fazer o que faz.
 
3. Você notou o surgimento ou intensificação de maus hábitos
Aquele chocolate pós-almoço, que às vezes se repete a tarde e também a noite antes de dormir.
 
O aumento do consumo de álcool, do tempo gasto na internet ou no celular, da fatura do cartão de crédito foram perceptíveis.
 
Os maus hábitos são fugas. Fugas da realidade e dos compromissos que você tem consigo mesmo para tornar a sua realidade mais saudável.
 
É comum que estas formas de escapar sejam criadas ou intensificadas quando a realidade que temos é frustrante e parece a única acessível para nós naquele momento. A verdade é que ela não é. A vida é rica em possibilidades, ainda que estas sejam diferentes para diferentes pessoas de acordo com diversos fatores, como gênero, sexualidade, posição social, educação etc.
 
Manter-se comprometido com o próprio caminho é uma escolha que, ainda que quase todo mundo saiba que tem os melhores retornos a longo prazo, demanda renúncias. Renunciar ao automatismo, renunciar ao que já conhecemos para lidar com o mundo é mesmo difícil. Para identificar o que deve ser renunciado é preciso se conhecer. Só o autoconhecimento nos permite distinguir o que compõe as nossas máscaras e defesas do que é a nossa essência. Esse conjunto de reconhecimentos e renúncias é mesmo angustiante: abre espaços, te conecta com o vazio.
 
Nessa conexão é importante ter o amparo necessário para que você reconheça o potencial criativo que existe nesse vazio. Fazer do vazio um lugar de construção e reconstrução. Isto requer trabalho. Tornar-se humano requer trabalho. Ser humano requer trabalho. Servir a si mesmo para, então, servir ao mundo.
 

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